terça-feira, 6 de maio de 2008

Envenenamento salino (16-32+ semanas)

Também conhecido como amniocentese [ punção cirúrgica da cavidade amniótica realizada com uma agulha, geralmente destinada a colheita de fluido amniótico para análise e determinação da saúde fetal e ajudar a diagnosticar anormalidades fetais ] salina, este foi o método de aborto mais comum (EUA) durante a década de 70 e 80. Dado o perigo que representava para a vida da mãe, a utilização deste método já não é tão frequente.

Este método, utilizado após a 16ª semana, consiste na inserção de uma agulha comprida através da parede abdominal da mãe até ao saco amniótico. A solução salina concentrada é então injectada no fluido amniótico, e o liquido contendo a toxina mortal vai sendo ingerida lentamente pelo feto, envenenando-o e queimando-lhe a pele e os pulmões. O mecanismo de morte induzido por este agente químico tóxico é a hipernatremia [ aumento de concentração de sódio no sangue, ultrapassando os limites normais ] que causa espasmos, vasodilatação generalizada, edema [ inchaço causado pela acumulação anormal de fluidos nos tecidos, especialmente nos tecidos subcutâneo e submucoso ], congestão, hemorragia, choque, e por fim a morte (1). Este processo prolonga-se por algumas horas.

Quando é realizado com “sucesso” a mãe entra em trabalho de parto um dia depois, dando à luz um bebé morto ou moribundo.

Dilatação & Curetagem (6-16 semanas)

Este é um procedimento semelhante ao da sucção, excepto que é inserido uma cureta [ instrumento frequentemente em forma de colher com bordos cortantes, utilizado para limpar o interior de uma cavidade do organismo ] no útero em lugar do tubo de sucção. O feto é desmembrado e a placenta despedaçada e juntamente raspados para um recipiente. Para além da perda de sangue massiva, este método pode ter as mesmas complicações do aborto por aspiração.

Uma variação deste método é designada de aspiração e curetagem e consiste na aspiração do embrião seguida da raspagem da placenta e possíveis membros do feto que tenham ainda ficado dentro do útero materno.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Revisões Sistemáticas da Cochrane (148)

Resumos de revisões sistemáticas com qualidade avaliada (34)

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Progesterone for the prevention of preterm birth among women at increased risk: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials (Structured abstract)
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Pregnancy rates after in-vitro fertilization in cases of tubal infertility with and without hydrosalpinx: a meta-analysis of published comparative studies (Structured abstract)
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Misoprostol for women's health: a review (Structured abstract)
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The risk of breast cancer following spontaneous or induced abortion (Structured abstract)
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Effectiveness and safety of misoprostol versus gemeprost before the first and second-trimester induction of abortion operation: a systematic review (Provisional record)
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Induced abortion and psychosexuality (Structured abstract)

Aborto Cirúrgico

O método consiste na remoção do conteúdo uterino por aspiração e curetagem. A intervenção pode ser realizada sob método anestésico que melhor se adapte à situação (anestesia local ou geral), de acordo com a informação médica.Uma breve hospitalização é suficiente numa situação de interrupção da gravidez, mesmo se praticada sob anestesia geral. A intervenção decorre no bloco operatório e dura apenas alguns minutos.

http://www.aborto.com/tecnicasdeaborto.htm

Aborto Químico

A gravidez pode ser interrompida medicamente, usando uma combinação do antiprogestativo mifepristone (RU 486) com uma prostaglandina, como o misoprostol. A RU 486 (Mifepristone) é reconhecida como substância abortiva. Actua bloqueando o desenvolvimento fetal, pelo que em alguns casos requer uma intervenção cirúrgica para finalizar o processo de expulsão . Após um aborto quimico, a mulher pode ter uma hemorragia mais intensa do que a hemorragia causada por um aborto cirúrgico. Trata-se de uma hemorragia semelhante a uma menstruação. As dores também são mais frequentes e pode ocorrer alguma febre e diarreia. Se este método falhar, o aborto terá de ser completado cirurgicamente.O recurso à RU486 encontra-se restrito ao uso hospitalar e clínicas especializadas devidamente credenciadas para o efeito.Não se deve confundir com a pílula de Contracepção de Emergencia nem com o Misopostol (no mercado, comercializado com o nome de Cytotec).


http://www.aborto.com/tecnicasdeaborto.htm

quarta-feira, 26 de março de 2008

ABORTO INDUZIDO

Descritor Inglês: Abortion, Induced
Descritor Espanhol: Aborto Inducido
Descritor Português: Aborto Induzido
Sinônimos Português: Aborto Provocado
Embriotomia
Categoria: E04.520.050

Definição Português: Remoção intencional de um feto do útero por qualquer uma das numerosas técnicas.
Nota de Indexação Português: /util (restringido); para o uso de um abortivo nesse ou em ABORTO CRIMINAL, coord como primário com o agente abortivo (como primário sem qualif, não com /ef adv a não ser que o texto discuta especificamente os efeitos adversos); precod FEMININO & GRAVIDEZ

quarta-feira, 5 de março de 2008

Base de dados : LILACS
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Id: 445976
Autor: Andrade, Amaury Teixeira Leite; Guerra, Martha de Oliveira; Andrade, Gilberto Nogueira de; Araujo, Dimas Augusto de Carvalho; Souza, José Paixão de.
Título: Mortalidade materna: 75 anos de observações em uma Maternidade Escola / Maternal mortality: 75 years of observations in a teaching maternity hospital
Fonte: Rev. bras. ginecol. obstet;28(7):380-387, jul. 2006. tab.
Idioma: Pt.
Resumo: OBJETIVO: avaliar as causas de todas as mortes maternas ocorridas no período de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, internadas no Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. MÉTODOS: estudo retrospectivo das 144 mortes maternas que ocorreram na maternidade em 75 anos, com um total de 131.048 nascidos vivos, utilizando todos os prontuários de pacientes, avaliados pela história clínica e dados da certidão de óbito (não foram realizadas necropsias). Foram registrados a idade, paridade, tempo de gestação, complicações, momento e causas de morte, estabelecendo-se o índice de mortalidade materna (IMM) hospitalar por cem mil nascidos vivos. Análise estatística pelo teste do chi2 e pela técnica de amortecimento exponencial (alfa =0,05). RESULTADOS: de 1927 a 1941 o IMM foi de 1544, entre 1942 e 1956 houve redução para 314 (p<0,001) e de 1957 a 1971 decresceu para 76,4 por cem mil nascidos vivos (p<0,001). No entanto, desde 1972 tem se mantido estável (IMM=46 nos últimos 15 anos, p=0,139). As mortes maternas mais freqüentes ocorreram entre 15 e 39 anos, em nulíparas com gestação a termo, e no puerpério imediato (53 por cento). Causas obstétricas diretas foram responsáveis por 79,3 por cento dos casos e indiretas em 20,7 por cento. Analisando as causas de mortes, verificou-se que no primeiro período as causas obstétricas diretas mais freqüentes em ordem decrescente, foram a infecção puerperal, eclampsia e ruptura uterina intraparto; no segundo período, foram a hemorragia pré-parto e eclampsia, e entre 1977 e 2001, as hemorragias, abortos e pré-eclampsia. A análise dos últimos 15 anos mostrou que não houve morte por pré-eclampsia/eclampsia nem infecção puerperal e as principais causas foram hemorragia periparto, aborto e obstétricas indiretas. Relacionando a mortalidade materna por tipo de parto pelo risco relativo associado à cesárea e/ou parto vaginal, verificou-se que, quando a cesárea é indicação inevitável, o risco...(AU)

PURPOSE: to evaluate all maternal deaths that occurred between 1927 and 2001, among 164,161 patients admitted to the Maternidade Therezinha de Jesus, the obstetrical service of the "Universidade Federal de Juiz de Fora", Brazil. METHODS: a retrospective study of 144 maternal deaths that occurred in the maternity hospital in 75 years, with 131,048 live births in the same period of time, analyzing all patients's records regarding their clinical history and data from death certificates. Autopsies were not performed. Data obtained were age, parity, gestation length, complications, moment, and causes of death. The index of maternal mortality (IMM) period 100 thousand live births was utilized. For statistical analysis the chi2 test and the exponential smoothing technique were used (alpha=0.05). RESULTS: IMM decreased from 1544 in the period 1927-1941 to 314 (p<0.001) between 1942 and 1956 and from 1957 to 1971 it was reduced to 76.4 per 100 thousand live births (p<0.001). Nevertheless, since 1972 there was no further significant improvement (IMM=46 in the last 15 years, p=0.139). Maternal mortality was more frequent in the 15 to 39 years age group, in nulliparous patients with term pregnancies and mostly in the immediate postpartum period (53 percent). Direct obstetric causes occurred in 79.3 percent and indirect causes in 20.7 percent of the cases. Analyzing the evolution of the causes of death, it was found that in the first period of time the most frequent direct obstetric causes in descending order were puerperal infection, eclampsia and uterine rupture, while in the second period they were prepartum hemorrhage and eclampsia, and from 1977 to 2001 hemorrhage, abortion and preeclampsia. Analysis of the past 15 years showed the absence of maternal deaths by either preeclampsia or puerperal infection and the main causes were peripartum hemorrhage, abortion and indirect obstetrical causes. Relating maternal mortality to the type of delivery...(AU)

Descritores: Mortalidade Materna
Aborto
Hemorragia/mortalidade
Pré-Eclâmpsia/mortalidade
Eclampsia/mortalidade
Infecção Puerperal/mortalidade
Estudos Retrospectivos

-Hospitais de Ensino
Maternidades

Limites: Gravidez
Humanos
Feminino

Responsável: BR26.1 - Biblioteca Central